Nos dias 28 e 29 de abril, o CFA realizou o Encontro Nacional de Diretores de Fiscalização (Enadif), que aconteceu na sede da autarquia, em Brasília-DF. O objetivo do encontro era promover o alinhamento estratégico entre todas as áreas de fiscalização dos CRAs e do CFA, bem como promover troca de experiências e narrar casos de sucesso.
Segundo os organizadores, cada diretor trouxe para o debate temas ligados à fiscalização e ideias para prospecção de novos registrados. O diretor de fiscalização e registro do CFA, e anfitrião do evento, Sérgio Rauber, explicou quais foram as intenções prévias que culminaram na realização do evento.
“Esse evento é o alinhamento da fiscalização de todo o Brasil, nós somos 27 unidades da federação, e cada um vem com uma ideia, pois cada região tem uma particularidade. Queremos uniformizar essa abordagem junto ao nosso registrado e ao não registrado, ou seja, o bacharel que está no mercado, com uma maneira diferente de fazer esse trabalho de fiscalizar”, resumiu.
Já segundo a vice-diretora de fiscalização do CFA, Keila Cardoso, o encontro é um projeto antigo que estava sendo aguardado por todos os participantes. Por isso, o CFA resolveu produzir o encontro no primeiro semestre de 2025 para que todos expusessem suas dificuldades e também seus casos de sucesso.
“É um encontro que foi bastante solicitado por eles, e agora por iniciativa do CFA está acontecendo esse evento tão esperado. Em um primeiro momento, o evento foi de cunho informativo e orientativo e agora vamos entrar na parte do debate de todos os regionais: com cada um trazendo a sua experiência e tirando as suas dúvidas, e o objetivo de disso tudo é fazer com que o Sistema CFA/ CRAs consiga levar a conhecimento o que é a profissão e proteger a sociedade”, disse Keila.
De acordo com Rauber, um dos pontos fortes do evento é discutir novas formas sobre como dialogar com o público da administração e com os futuros profissionais. A ideia é orientar não apenas sobre a fiscalização, mas também sobre a captação de novos registrados.
“Espero ouvir muitas ideias, nós precisamos ter novas ideias, pois são sessenta anos de fiscalização, então precisamos mudar um pouco essa estratégia. Queremos fiscalizar e fazer o registro consciente, e só vamos conseguir fazer isso se o bacharel de administração que sai da universidade, que é uma porcentagem muito grande, quase 80%, veja a necessidade de se registrar”, conclui Rauber.
Da Assessoria de Comunicação do CFA