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Levantamento revela baixa representatividade LGBTQIA+ nas empresas brasileiras

Um levantamento feito pela GloboNews, com a participação de quase 300 empresas, revelou que apenas 4,5% dos postos de trabalho, no Brasil, são ocupados por pessoas do movimento LGBTQIA+. O preconceito se mostra como uma grande barreira para as pessoas da comunidade e esse debate é levado para diversos encontros.

As situações de opressão variam de acordo com as experiências de cada um, mas uma coisa é certa – de acordo com a pesquisa da iO Diversidade – 4 a cada 10 profissionais já sofreram discriminação. O secretário Executivo da Diversidade do Ceará, Narciso Júnior, comentou sobre algumas dificuldades que a comunidade LGBTQIA+ enfrenta.

“E alcançar o mercado de trabalho muitas vezes é bem difícil para a população LGBT, principalmente quando a gente fala de mulheres travestis e transexuais ou pessoas LGBTs estereotipadas ou mais afeminadas ou mais masculinizadas quando se trata de mulheres lésbicas e isso sempre é um impedimento, por exemplo, numa entrevista de trabalho”, exemplificou Narciso.

Outro caso retratado é o do agente de portaria, Ricardo Lima, no qual se sentiu discriminado e descartado de uma vaga de trabalho ao responder que tinha um relacionamento homoafetivo. Relatou que até hoje a mulher que havia feito a pergunta não deu retorno sobre a entrevista.

“Não tem o acesso ao trabalho, ao emprego, à renda, muitas vezes por conta de um olhar de preconceito e discriminação à nossa população por essa sociedade que já está posta culturalmente misogina, machista, patriarcal, que sempre nos coloca a margem da sociedade”, Narciso volta a retratar do assunto.

A temática de diversidade e inclusão foi abordada no 4° Encontro CRA Jovem, no Ceará, sendo direcionada aos participantes, em sua maioria estudantes.

 

Adriana Mesquita
Repórter Rádio ADM

Ana Clara de Lima
Estagiária de jornalismo, sob supervisão.

Assessoria de Comunicação CFA