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Economia criativa potencializa inclusão socioeconômica

Setor está em constante crescimento no Brasil e no mundo


Como o próprio termo sugere, a economia criativa tem origem na produção de bens e serviços criativos, desenvolvidos a partir do conhecimento ou capital intelectual das pessoas.

Muito além do que os modelos econômicos tradicionais propõem, a economia criativa é terreno fértil para a promoção e o desenvolvimento da gestão e de negócios inclusivos, com valor agregado, pautado na criatividade e no talento individual ou coletivo. O setor envolve ciência e tecnologia, fomenta inovação e cultura e estimula a criação de novos empregos e geração de renda.

Com enorme potencial de transformação e inclusão socioeconômica, a economia criativa também pautou as discussões do Encontro Regional de Profissionais de Administração da Região Nordeste 2024, quando grandes nomes da área e autoridades se reuniram em Caruaru, Pernambuco, para debater o tema, sob as perspectivas da Administração.

“A importância da economia criativa é evidenciada não apenas em países desenvolvidos, mas também em nações emergentes, como no Brasil, onde tem potencial para promover o desenvolvimento sustentável, a inclusão social e a diversidade cultural e é cada vez mais reconhecida, porque nós estamos falando de uma nova sociedade, muito mais automatizada, muito mais cheia de tecnologia, mas que precisa de criatividade”, destacou Amanda Aires, secretária de desenvolvimento profissional em empreendedorismo, autora de livros em economia e comentarista da área na rádio CBN.

A criatividade, inclusive, pode ser estimulada de diferentes formas. A coordenadora da Comissão ADM Mulher do CRA-PE, Adm. Fabiana Soares, apontou o caminho que ela considera como o ponto central: o ambiente inclusivo.

“Eu vou contratar por afinidade aqueles que me são semelhantes. Então, a hora que eu me incomodo com isso e furo essa bolha, eu tenho o poder de trazer pessoas diferentes para a organização. E eu diria que esse é o outro desafio, né? De a gente incluir esses talentos na companhia. É a gente contratar mais pessoas diferentes, com olhar diferente, mentes diferentes. Soluções e caminhos diferentes para problemas complexos, porque para fazer mais do mesmo, gente, esquece. Esse é o senso comum, é a vala comum e o mercado está cheio”.

E a inclusão tem que fazer parte de todas as camadas e manifestações que movimentam cadeias produtivas, com potencialidades para gerar emprego e renda, como o tradicional São João de Caruaru, por exemplo. Quem nunca foi, certamente já ouviu falar.

Não por acaso, o encontro dos líderes nacionais e estaduais da Administração coincidiu com um dos mais famosos festejos juninos do Brasil, conhecido como o “Maior e Melhor do Mundo”. É quando a Princesa do Agreste atrai turistas que vêm de todos os cantos para acompanhar as quadrilhas juninas, se deliciar com iguarias tradicionais à base de milho e dançar ao som de muito forró, movimentando a cadeia de negócios no município, beneficiando, especialmente, as cadeias do turismo e da economia criativa.

Por isso e tantas outras referências criativas, a cidade que ostenta o título de “Capital do Forró” desde 1980 foi a escolhida para receber, pela primeira vez em Pernambuco, o Erpa Nordeste. Conheça mais sobre o evento, as potencialidades de Caruaru e da economia criativa no vídeo abaixo.

Adriana Mesquita

Assessoria de Comunicação CFA