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Como a avaliação do ensino superior afeta os estudantes?

Na segunda-feira, 5, houve a segunda edição do Fórum Nacional de Qualidade do Ensino de Administração, que começou às 9h e teve seu encerramento perto das 16h, horário de Brasília. O evento ocorreu no Plenário do Conselho Federal de Administração, em formato híbrido, e abordou assuntos como os desafios e perspectivas da avaliação do ensino superior, e as novas diretrizes curriculares nacionais (DCNs).

A primeira palestra contou com os membros do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/Ministério da Educação): o diretor de Avaliação do Ensino Superior, Ulysses Teixeira; a coordenadora-geral de Gestão de Exames e Indicadores da Educação Superior, profa. Suzi Vargas; e o coordenador-geral de Avaliação In Loco, prof. Rogério Dentello. Eles discutiram desde os dados do ensino superior aos aprimoramentos do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), finalizando nas métricas das avaliações in loco.

Mas em que essas temáticas afetam os estudantes? As pesquisas, análises, avaliações, entre outros métodos, ajudam a mapear e a avaliar os cursos, atribuindo notas às instituições de ensino superior e o número atribuído pelo INEP/MEC é consultado na hora de escolher a área de formação e a faculdade desejada. Outra consequência é justamente determinar a qualidade dos cursos, o que contribui para o desenvolvimento das matérias, e que alunos com mais habilidades sejam impulsionados ao mercado de trabalho.

“O papel dele (estudante) é fundamental. Aquela prova que ele está fazendo ali é, talvez, o principal insumo sobre o resultado de todo o processo formativo que aquele curso ofereceu”, comentou Teixeira durante participação no oitavo episódio do Geração ADM.

Os objetivos da avaliação externa, e que impactam nos alunos, são: a atualização dos critérios de qualidade, o reconhecimento das boas práticas, avaliação da inserção regional. 

Todo o debate gerado pelo fórum foi feito para abrir o canal de comunicação entre as partes envolvidas na educação e na formação, tornando mais acessível a troca sobre quais capacidades são mais necessárias em cada área de formação.

“A avaliação externa, aquela feita pelos avaliadores, é importantíssima para a verificação da qualidade da oferta do ensino”, destaca o professor Dentello.

Algumas das melhorias previstas para o Enade, que neste ano será das licenciaturas, são elas:

  • Novas matrizes de referência, uma para a formação geral e outras 17 para competências específicas.
  • Novo padrão de itens que condizem com as competências pedagógicas.
  • Definição de padrões mínimos de desempenho esperado e para comparações com outras edições.
  • Participação de professores da educação básica.
  • Avaliação dos estágios supervisionados, das práticas, contribuindo para a avaliação do conhecimento teórico.

 

Vale lembrar que o ciclo do Enade foi reajustado e no próximo ano, 2025, será recomeçado, quando a Administração será avaliada. Por isso, se prepare para a convocação e para a prova.

Além dos membros do INEP/MEC, o Fórum Nacional de Qualidade do Ensino de Administração contou com a presença do presidente do CFA, Adm. Leonardo Macedo, do presidente do Conselho Regional de Administração do Espírito Santo, Adm. Flávio Celso, e do presidente da Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração, Adm. Edson Sadao, entre outros.

Acesse a transmissão do evento e assista na íntegra: https://www.youtube.com/live/wwri0m4-NcQ?si=K2TkKA3RoQLmBs8w. O episódio dessa semana do Geração ADM foi com o diretor de Avaliação do Ensino Superior, Ulysses Teixeira, clique no link e acompanhe o bate-papo: https://youtu.be/IYVXkqXdpRk?si=jBOUMhv1lh4GauSF.

Ana Clara de Lima
Estagiária de jornalismo, sob supervisão.

Assessoria de Comunicação CFA